Dormir mal aumenta o risco e a gravidade de AVC, mostra estudo


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Matéria da Folha de São Paulo entrevista pesquisadores do CEPID BRAINN, dr. Li Li Min e dr. Wagner Avelar, sobre a importância de uma boa noite de sono para a saúde cardiovascular.

 

Estudo publicado na revista científica Neurology revelou que distúrbios do sono aumentam o risco e a gravidade de AVC (acidente vascular cerebral). Os pesquisadores – um grupo de cientistas de 32 países – descobriram que a presença acumulada de problemas de sono pode aumentar em até 160% a gravidade do AVC. Outro estudo, dos mesmos pesquisadores, destaca que mitigar fatores de risco, como hipertensão, sedentarismo, níveis elevados de colesterol, má alimentação, obesidade, fatores psicossociais, tabagismo, problemas cardíacos, consumo de álcool e diabetes, pode evitar 9 em cada 10 óbitos causados pela doença.

Mais de 4 mil participantes, incluindo brasileiros, responderam a um questionário sobre a qualidade do sono, relatando distúrbios como dificuldade para dormir, má qualidade do descanso, cochilos não planejados e roncos. Após analisar os dados, os pesquisadores identificaram 2.200 casos de AVC, sendo 8 em cada 10 do tipo isquêmico e os demais hemorrágicos. Concluiu-se que os distúrbios do sono podem agravar a severidade e aumentar o risco de derrame.

Especialistas ouvidos pela reportagem da Folha de São Paulo ressaltam a importância da prevenção do AVC. O dr. Wagner Avelar, coordenador do serviço de neurologia vascular do Hospital de Clínicas da Unicamp e membro do CEPID BRAINN, afirmou que a prevenção envolve mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, praticar atividade física regular, evitar o consumo excessivo de álcool, controlar o peso e melhorar a qualidade do sono. Isso porque, durante o sono adequado, ocorrem reparos no corpo, inclusive flutuações hormonais que podem ajudar a desobstruir vasos sanguíneos com acúmulo de colesterol.

A reportagem também entrevistou o dr. Li Li Min, neurologista e professor titular na Unicamp e membro do CEPID, que explicou que o AVC tem suas raízes “no passado”, isto é, os anos de vida precedentes definem a ocorrência desse fenômeno repentino. Além disso, picos de pressão arterial ao acordar e a apneia do sono são fatores que podem contribuir para a ocorrência de derrames.

Confira a reportagem completa no link a seguir:

Leia a matéria completa no site da Folha de São Paulo

 

 


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