Marcio Balthazar participa do programa ‘Histórias em Conexão’, da Rede Século 21


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Neurologista e pesquisador do CEPID BRAINN, dr. Marcio Balthazar conversou com o apresentador Rafa Zimbaldi sobre o Alzheimer. Confira vídeo na íntegra.

CEPID BRAINN - Marcio Balthazar na Rede Seculo 21 - Alzheimer - capa youtube

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O neurologista dr. Marcio Balthazar, pesquisador do CEPID BRAINN e da Faculdade de Ciências Médicas/FCM/UNICAMP, participou do programa de TV Histórias em Conexão, do canal Rede Século 21. Em entrevista de cerca de uma hora, Marcio conversou com o apresentador Rafa Zimbaldi sobre doenças neurodegenerativas – com enfoque especial na doença de Alzheimer, uma das que mais afetam a população.

“Trata-se de uma doença cerebral, neurodegenerativa – nela, proteínas anormais acabam ‘matando’ neurônios, e são eles que medeiam funções mentais importantes como a memória, orientação e capacidade de tomada de decisões”, explicou o dr. Balthazar sobre o Alzheimer.

“Inicialmente, [a doença] afeta as áreas que processam informações de memória. Por isso, as pessoas relatam queixas de memória ou de esquecimento. Ao longo do tempo, [o problema] se espalha pelo cérebro e outros sintomas vão aparecendo”.

 

 

Comentando sobre os primeiros sinais e sintomas do Alzheimer, Marcio explicou que “o quadro inicial da doença afeta principalmente as memórias mais recentes – quanto mais próximo do presente, maiores as dificuldades. Em uma pessoa que tenha doença de Alzheimer, é muito provável que ela se lembre de coisas que ocorreram há 10 anos, mas não do que aconteceu no ano passado. Muitas vezes, a memória do passado está tão consolidada que o paciente de Alzheimer experimenta o passado como se fosse real. Ele não reconhece a própria casa atual, quer voltar para a casa da infância; não reconhece que tem filhos grandes, mas lembra-se deles como crianças – enfim, ele começa a experimentar o passado como real dada a dificuldade de armazenar dados do presente”.

Ao longo da entrevista, o pesquisador comentou como é feito o diagnóstico da doença, quais são os primeiros sinais, quais as diferenças entre Alzheimer e outras doenças degenerativas, ações e atitudes que ajudam na prevenção, como é feito o tratamento hoje em dia (incluindo medidas para retardar a progressão), como cuidar de uma pessoa com Alzheimer e o futuro da doença (como o status das pesquisas científicas e de novos medicamentos).

Sobre seu trabalho científico, Balthazar explicou: “[Nós] sempre trabalhamos com neuroimagem, métodos de ressonância magnética para diagnóstico precoce. Isso foi evoluindo ao longo do tempo e a linha de pesquisa, hoje, é com marcadores precoces de Alzheimer, especialmente os menos invasivos – por exemplo, há exames, hoje, via análise de liquor. A minha linha de pesquisa estuda biomarcadores no liquor e no sangue. São exames pouco invasivos que, combinados com histórico de problemas de memória, podem ser relevantes para um diagnóstico precoce”, disse o pesquisador.

A entrevista completa pode ser vista no Youtube no link abaixo:

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